Entenda os riscos, sintomas e tratamentos para hipertensão arterial durante a gestação
A gravidez é um momento mágico na vida de muitas mulheres, mas também pode trazer algumas complicações de saúde. Entre elas, a pressão alta ou hipertensão arterial é uma das mais comuns e merece atenção especial. Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre pressão alta na gravidez, desde o diagnóstico até possíveis tratamentos e complicações.
Diagnóstico
A hipertensão arterial na gravidez é diagnosticada quando a pressão arterial da gestante é igual ou superior a 140/90 mmHg em pelo menos duas medições, com intervalo de pelo menos quatro horas entre elas. Geralmente, essa condição ocorre após a 20ª semana de gestação e pode ser acompanhada de inchaço e/ou presença de proteína na urina.
Existem três tipos principais de hipertensão na gravidez:
- Hipertensão crônica: quando a mulher já tinha pressão alta antes de engravidar ou antes da 20ª semana de gestação.
- Hipertensão gestacional: quando a pressão alta se desenvolve após a 20ª semana de gestação, sem a presença de proteínas na urina.
- Pré-eclâmpsia: quando a hipertensão ocorre após a 20ª semana de gestação e é acompanhada por sinais de comprometimento de outros órgãos, como presença de proteínas na urina.
Complicações
A pressão alta na gravidez pode levar a diversas complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre elas, destacam-se:
- Retardo do crescimento intrauterino: o bebê não cresce como deveria dentro do útero, o que pode levar a complicações no parto e no desenvolvimento da criança;
- Parto prematuro: a hipertensão aumenta o risco de parto antes das 37 semanas de gestação;
- Placenta prévia: a pressão alta pode causar descolamento prematuro da placenta, provocando sangramento e possíveis complicações para a mãe e o bebê;
- Pré-eclâmpsia e eclâmpsia: condições graves que podem levar a danos nos órgãos da mãe, convulsões e até risco de morte para a mãe e o bebê.
Existe tratamento?
Com certeza! O tratamento para pressão alta na gravidez depende da causa e da gravidade do quadro. Em casos leves, o médico pode recomendar mudanças no estilo de vida, como:
- Reduzir o consumo de sal;
- Praticar exercícios físicos leves, conforme orientação médica;
- Evitar bebidas alcoólicas e fumo;
- Controlar o peso e adotar uma alimentação saudável e equilibrada.
Associado a tais medidas,, o médico geralmente prescreve medicamentos específicos para reduzir a pressão arterial de forma segura, já que alguns medicamentos podem ser extremamente prejudiciais ao bebê!
Em resumo
A pressão alta na gravidez é uma condição que deve ser levada a sério e acompanhada de perto por profissionais de saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar da mãe e do bebê. Por isso, é essencial realizar consultas regulares de pré-natal e seguir as orientações médicas.
Cuidar da saúde durante a gestação é fundamental para que a mãe e o bebê vivam esse momento tão especial com tranquilidade e segurança. Se você estiver grávida e tiver alguma preocupação em relação à sua pressão arterial, não hesite em conversar com seu médico. Além do médico obstetra, é fundamental a participação de um cardiologista na condução de uma situação tão delicada.
Lembre-se de que a informação é a chave para uma gravidez saudável. Entender os riscos e complicações da pressão alta na gestação e saber como prevenir e tratar essa condição é fundamental para garantir um futuro saudável e feliz para você e seu bebê. Mantenha-se informada, siga as orientações médicas e aproveite essa fase única da vida!